sexta-feira, 29 de março de 2013

Amor proibido, capitulo 15

LuaPOV:
Arthur estava muito sorridente hoje... Queria dizer pra ele que estava afim, gostando ou sei lá mais o que. Só que, e se ele não gostasse de mim? E se ele achasse que eu era mais uma apaixonada-chiclete, que ficaria atras dele sempre, querendo saber de tudo? Será que eu devo me fazer de dificil? É isso, tenho que me fazer de dificil com ele.
ArthurPOV:
Será que a Lua está gostando de mim, assim como eu gosto dela? Porque, ela me encanta... Eu juro que sou ... espera, eu sou apaixonado pelo sorriso dela? Será que é isso que estou sentindo? Será que é por isso que eu não consigo simplesmente " comê-la " e depois me mandar?
- Então, Lua... está gostando ou não de mim? - Quando perguntei, a vi corar. Sinal de que gostava...
- Você gosta de mim? - Me "respondeu" com outra pergunta...
- Eu perguntei primeiro, então acho que mereço uma resposta.
- Sim. - ela sussurou. Se eu não estivesse tão perto, juro que não ouviria o que ela acabara de falar, e juro que fiquei feliz com o que acabei de ouvir.
- Eu também. - Disse no mesmo tom de voz que ela.
- Também gosta de você ? - Nós rimos.
- Não... Eu também gosto de você. - Tentei me aproximar, sem parecer rápido demais. Toquei seus lábios de maneira terna, carinhosa. Ela me abraçou, dando espaço para que minha língua percorresse sua boca. Nosso beijo começou a esquentar e nossos pulmões pediam ar. Paramos o beijo e ela me olhou. A abracei e ela disse alguma coisa que não compreendi, mas esperava ser boa. Quando nos soltamos, ela me beijou. E claro, eu correspondi. A deitei na cama e a beijei com mais intensidade. De repente, nossos corpos começaram a se aquecer. O beijo, mais intenso que antes, agora queria parar, pelo ar escasso.
LuaPOV:
Senti as mãos de Arthur percorrerem meu corpo, me deixando arrepiada. Me perdi nos beijos e só quando paramos, percebi que ambos, estávamos sem camisa. Ele beijava meu pescoço, por cima do sutiã. Desceu os beijos até embaixo do meu umbigo. Sentia arrepios e ele sabia bem disso. As mãos dele, que antes estavam paradas na minha cintura, agora tinha a função de soltar os botões de minha bermuda. Minhas mãos, afagavam o cabelo de Arthur, que agora, beijava minha intimidade, ainda por cima da calcinha.

Continua...

Amor proibido, capitulo 14

Thur:
Droga... Cheguei no pior momento. A Lua vai me matar... Não, primeiro, ela vai me expulsar daqui, depois ela vai me matar. Ou será o contrário. Lua me olhava com olhos morteiros, o que significava que ela me mataria mesmo. Ela tentava fazer com que Sophia acreditasse na história de que eu só havia levado - a em casa, mas acho que não tava tendo muito sucesso. Então resolvi pegar o telefone...
Thur: Soph, calma, eu só vim trazer sua irmã aqui. Ela não podia vir sozinha a essa hora da noite.
Soph: Arthur, cala a boca, eu sei que você está comendo a minha irmã. E eu não quero falar com você. Passa o telefone pra Lua, agora.
Entreguei o telefone a ela e me sentei ao seu lado. Ela colocou no viva-voz para que eu pudesse ouvir também.
Soph: O Arthur ainda está ai?
Neguei com a cabeça e Lua fez o mesmo ao telefone: Não, Sophia, não está.
Soph: Ah, que bom. Luh, me desculpe. Não queria fazer esse escândalo todo, mas é que eu não sei se gosto mais dele ou do Micael.
Lua: Então... eu posso ficar com ele? - Abri um sorriso enorme, não sei porque, mas gostei da ideia de ficar com ela.
Soph: Não. Ainda não sei ! Pode esperar? - Sophia perguntou, mas logo depois soltou um gritinho. - Você ta gostando dele?
Lua: Não, Soph... É que... ah, seilá... Ele sempre quer me beijar e tals. Ai fiquei com medo dele tentar de novo e você encrencar...
Comecei a fazer gestos pra Lua. Ela havia me colocado como um tarado que não a deixa respirar. Ela ria do  meu " desespero " e me fez rir também.
Soph: Ok, maninha. Pode... ficar... com ele. Isso... fica com ele, maninha.
Lua: Ok, vou desligar, beijos.
- O que foi isso ? - Perguntei confuso. - Tá querendo fugir da sua irmã? Ou da resposta, hein? - Comecei a rir e ela me tacou o travesseiro.
- Claro que não. Só que ela é chata. Ia ficar falando do Micael e da transa perfeita que teve com ele... - Ela disse fazendo careta, e lógicamente, eu ri.

Continua

sábado, 23 de março de 2013

Amor proibido, capitulo 13

Lua:
Ele ouvia uma música do meu avô, a que eu mais gostava. Sentia tanta falta dele. Acho que o Thur não sabia que ele era meu avô, ou talvez não sabia que essa seria a minha reação.
- Meu avô... Billy Blanco... cantava essa música. - Disse - lhe, chorando muito. Sentia falta do meu avô e Arthur percebera isso. Ele se sentiu muito culpado e se levantou para tirar a música que ainda tocava. - Não precisa tirar. - Eu disse ainda chorando, mas ele pareceu não ouvir.
- Me desculpa, não sabia que reagiria assim. - Ele veio até mim e me abraçou. - Eu sou um idiota mesmo. - Olhou em meus olhos e eu vi que ele chorava. Não sabia o que estava acontecendo, mas ele chorava por minha causa?
- Ei, o que foi? - Disse enxugando as suas e as minhas lágrimas. - Tá chorando por que?
- Por que eu sou idiota, eu devia saber que reagiria assim. Eu pensei que você ficaria feliz por ouvir a voz do seu avô.
- E fiquei. Só que lembrar dele me emociona. Me deixa feliz e orgulhosa, por ele ser quem ele foi, por cantar como ele cantava. Sempre quis cantar também, mas em uma banda.
- E não tem uma por que?
- Porque ninguém quer cantar comigo, ora. - Acabamos rindo do meu comentário. - Acho que ninguém gosta da minha voz.
- Canta um pouco pra mim? - Ele pediu, com aquela carinha de cachorro que caiu da mudança e acabei cantando.
" Do you ever feel, Feel so paper thin
Like a house of cards
One blow from caving in "

- Nossa, canta muito hein. - E ele começou a gritar, assobiar, como se estivesse num show. - Sabe que eu e os meninos também gostamos de cantar. 
- Sério? A Sophia também, só que ela não quer cantar comigo. - Me empolguei e ele sorriu. 
- Por que? - Ele olhou para mim e antes que eu pudesse responder, ele soltou uma gracinha. - Ah, já sei. É claro, seu burro. Ela tem inveja da sua voz né, porque que voz hein. - Nós rimos. - Canta mais alguma coisa, vai. 
- Ok, inglês ou português?
- Ah, agora eu quero ouvir você cantando em português. - Ele respondeu e eu pensei um pouco, procurando a música perfeita na internet.
" Você diz que eu te assusto,
Você diz que eu te desvio,
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio "
- Nossaaaaaa, arrazou mulher. - Ele falou imitando mulher e eu ri muito. - Que isso garota louca. Que risada é essa? - Ele riu de mim e eu dele.
- É a minha risada, tá. - Continuamos rindo um do outro. Até que Arthur levantou e foi até a cozinha. Quando ele saiu, meu celular tocou, fui olhar no visor e era a Sophia. Resolvi atender.
Ligação mod. on
Soph: Lua?
Lua: Oi Sophia.
Soph: Irmã, eu liguei pra te pedir desculpa.
Lua: Desculpa? Pelo quê? 
Soph: Ah maninha, eu não devia ter brigado com você por causa do Arthur. Você não teve culpa.
Lua: Ok, Sophia, eu te desculpo... - A conversa com a Soph estava indo bem, ela me contava da noite que passou com Micael. Queria poder lhe contar da minha noite com Arthur, que foi maravilhosa, só que fiquei com medo da reação dela... Quando ia desligar, Arthur entrou no quarto, gritando. - Lua, cadê o refrigerante que você... Quem é no telefone? 
Soph: O que o Arthur esta fazendo na sua casa? Posso saber?
Lua: Ele só veio me deixar em casa e pediu algo para beber, mas já está indo embora.
Soph: Sua traíra, você dormiu com ele?

Continua...

Recado importante.

Oi amores,
Bom, estou sem postar, eu sei. Mas é que estou meio sem tempo durante a semana, são muitos ensaios, pois faço 15 anos em Junho. Não postei semana passada porque estou em semana de provas, segunda e quarta, tenho tres. Postarei um capitulo hoje e prometo postar um amanhã... Semana que vem, regularizo a web. Desculpa mesmo amores.

Obrigada :D
Vicky ;*

sábado, 9 de março de 2013

Amor proibido, capitulo 12

Thur:
Nossa, que linda. Não sei porque, mas tive vontade de arrancar aquela toalha. Ela me olhava sorrindo. Se aproximou, abaixou em minha frente e eu pude jurar que ela iria me beijar. Mas não, ela foi pegar a roupa que havia esquecido no quarto. Voltou para o banheiro, colocou a roupa e nós fomos ao apê dela. Quando chegamos lá, me surpreendi. Ela morava em um condomínio de luxo. Parecia ser bem caro.
- Vem. - ela me chamou. - Vamos subir um pouco.
Subimos conversando e quando entramos, eu deixei o queixo cair. O apê dela por dentro era lindo. Fiquei muito tempo parado na sala, olhando - a.
- Lua, você mora sozinha? - Perguntei quando estávamos indo para a cozinha.
- Sim. - ela respondeu rindo. - Porque ?
- Não, por nada não. - eu a olhei e ela tinha um lindo sorriso no rosto. - Lua aonde fica o banheiro ?
- É logo ali, uma porta antes do meu quarto. - Apontou para as duas portas. - Não bagunça hein. 
Fui até o banheiro, mas olhei o quarto dela, que estava com a porta meio aberta. O quarto tinha uma decoração bem estranha mais ao mesmo tempo, linda. Tinha caveiras desenhadas na parede, parede preta. Ela é bem estranha, só pode. Fui ao banheiro e quando estava saindo, vi Lua no quarto. Ia pra sala, mas Lua me chamou e eu voltei a porta. 
- Fala, Lua.
- Entra, Arthur. - Entrei e ela foi ate o armário e pegou um creme hidratante. - Vai pra casa agora? 
Olhei no relógio e percebi que já estava tarde.
- Vou. Está meio tarde. 
- Dorme aqui. - Não sabia quais eram as intenções dela, mas eu tinha segundas, terceiras, quartas... - Eai , vai pra casa? 
- Não. Já está tarde pra dirigir. Estou com sono, vou acabar dormindo na estrada.
- Então, vai tomar um banho, porque não vai dormir do meu lado, fedendo. - Nós rimos, ou melhor, gargalhamos, e fui tomar banho. Quando voltei, Lua já estava dormindo, então fui deitar no sofá. Fiquei olhando para o teto pra ver se conseguia dormir. Quando estava pegando no sono, ouço uma música vindo do quarto. Reconheci a música que tocava no quarto dela.

" Parecia, mais um dia qualquer,
Quando eu te conheci...
Meu olhar, foi de encontro ao seu
Te vi sorrir.
Um sorriso bobo, apaixonante
Em ti, eu me perdi.
Pare de pensar pare de mudar
Pare de tentar fugir
O que tiver que ser, vai acontecer.
Pode até parecer clichê, um filme
Ou roteiro de TV
Nós dois a sós parados no tempo
E as estrelas a brilhar
A lagoa refletir...
O nosso, primeiro beijo " 

- Eu conheço essa música. - Apareci na porta dando um susto em Lua.
- Claro que conhece, é você que canta. - Ela riu olhando para mim. - Muito boa a música. - Voltou a olhar para o computador.
- Posso olhar uma coisa? - Ela se levantou e deixou eu me sentar na cadeira, sem dizer nada. A música ainda tocava, ela havia deitado na cama com os olhos fechados. Voltei a olhar para a tela do computador e procurei outras músicas.
- Porque tirou? - Ela perguntou ainda de olhos fechados.
- Porque eu quero ouvir outra coisa. - Me concentrei no computador. Procurando algumas músicas, vi uma que me interessou. Olhei para Lua, ainda de olhos fechados e coloquei a música pra tocar.

" Na vida há sempre um pedaço de saudade
Escondida num vulto
De mulher
Ninguém consegue escolher
Felicidade
Porém, aquela é a dor que a gente quer
Deixa pra lá
Deixa assim como está para ver
Para ver como fica esse amor
Que não teve um momento de paz
Um momento de paz
Chora, que é bom
Mas não deixa ninguém perceber
Pois a lágrima feita de amor
Vira flor pelo bem que ela faz
Bem que ela faz
Lágrima flor "


Comecei a cantar e quando olhei para Lua novamente, vi uma lágrima brotar de seus olhos. Deixei a música rolar e fui até ela.
- O que houve? Não gosta da música? - Me sentei ao seu lado e ela chorava. Limpei seu rosto, mas ela continuava a chorar. 

( Músicas: Perfeito pra mim - Arthur Aguiar / Lágrima Flor - Billy Blanco)
Continua... 

domingo, 3 de março de 2013

Amor proibido, capitulo 11

Lua:
Como assim? Benefícios? Nós transamos uma vez e ele acha que vai rolar de novo?
- Ah, Lua... foi só uma brincadeira... - Ele disse sem graça.
- Ah, é bom mesmo que tenha sido. Porque nós somos só amigos mesmo.
- Poxa, achei que dessa vez, ele havia me trago uma nora. - Kátia dizia meio decepcionada.
- Não, nós somos só amigos. - Nós rimos e eu me lembrei que tinha que ir para casa. - Thur, tenho que ir pra casa, lembra?
- É, verdade. Vamos.
Arthur me levou até a garagem, pegou as chaves de um carro que eu não tinha visto por aqui, abriu a porta para mim, o que foi muito cavalheirismo. Fomos para minha casa cantando, rindo e nos divertindo. Quando estacionou, eu percebi que não havia ninguém casa. Os carros não estavam na garagem, estava tudo fechado e um bilhete preso na grade.
" Filha, tivemos um imprevisto. A chave de seu apartamento esta em cima da lareira e as chaves da casa da mamãe estão naquele lugar de sempre. Beijo, filha, eu te amo. E precisamos conversar. "
- Que estranho. Você nunca me disse que morava sozinha. - Arthur disse curioso.
- É falta de tempo. - Sorri e voltei a olhar para o bilhete e me lembrar de onde ficavam as chaves de casa. - É porque estava dedetizando. Até que enfim, posso voltar pra minha casinha. - Supirei e ele riu. Havia me lembrado aonde ficava a chave e a peguei. - Vem, vamos entrar. - Disse puxando Arthur para dentro.
Entramos e eu fui direto procurar minhas chaves, que estavam mesmo em cima da lareira. Coloquei - as dentro da bolsa e fui em direção ao meu quarto, carregando Arthur comigo.
- Fique aqui. Vou tomar um banho, arrumar minhas coisas e vou direto pro meu apê. Me dá uma carona? - Ele não disse nada, apenas consentiu. - To indo tomar banho, já volto.
Bom, eu assumo que nessa carona, havia coisas a mais. Queria mesmo que ele conhecesse meu lar. Talvez pra dar uma passadinha lá de vez em quando. Ri desse meu pensamento e continuei me deliciando daquela água quentinha. Quando sai, Arthur cochilava na cama. Fui caminhando até ele, que era tão perfeito dormindo. Ops, Lua Blanco, o que é isso? Como assim, ele é perfeito? É, ele é perfeito. Sorria feito uma idiota, ate ele despertar e ficar me olhando também. Ele sorria, mas só porque eu estava de toalha.

Continua...

sábado, 2 de março de 2013

Amor proibido, capitulo 10

Thur:
Voltei para sala ainda com raiva e me deparei com uma cena bem engraçada. E linda. Lua estava rindo, ou melhor, gargalhando. Que risada gostosa, era aquela. O sorriso dela é tão lindo. Nossa, ELA é linda!
- Arthur? - Lua me tirou de meus pensamentos. - Arthur? Ta dormindo ai ?
- Oi... ér, desculpe. Tava pensando... Na vida.
- Hm. - Lua riu e em seguida colocou as mãos no estomago. - Nossa, eu to com fome. Meu estomago roncou agora.
- Ai, Lua, só você mesmo. - Rimos e fomos para cozinha. - Bom, pode abrir a geladeira, os armários e tudo mais que quiser.
- Olha, que me dando permissão, eu abro mesmo hein. - Rimos mais uma vez e eu fui em direção a geladeira. Ela me acompanhou, mas logo se distraiu e foi ao armário. - Nossa, tem sonho!
Caminhei até lá e peguei o pão na mão. - Gosta? - ela consentiu e já que haviam dois no saco, peguei um e dei o mesmo para ela, ficando com o outro em mãos. - Eu também me amarro em sonho.
- Ah é? Então quer dizer que você é sonhador ? - Ela gargalhou e me fez gargalhar também.
- Gosto sim. hahaha' sua boba.
Comemos e fomos para sala assistir televisão. Meu pai já havia saído e Rose ainda não havia chegado.
Tudo estava silêncioso, só ouviamos o barulho da tv, até que Lua começasse a falar.
- Thur, posso te perguntar uma coisa?
- Já perguntou né... - Ri e ela me encarou. Parecia ser sério. - Pode sim.
- Você vive com a sua mãe também? - Ela me perguntou com receio. Parecia ter medo da minha reação à pergunta.
- Sim, só que ela ta viajando. Deve chegar hoje, porque? Já quer conhecê-la ?
- Não, quer dizer, sim, quer dizer, talvez. - Lua riu, me fazendo rir também.
- Oi filho. Voltei. - Minha mãe acabava de entrar em casa e parece que não havia percebido a presença de Lua ali. - Que saudad... Quem é você querida? - Minha mãe dizia se direcionando a Lua.
- Lua Blanco, prazer. - Ela estendeu a mão para cumprimentar minha mãe, que veio com abraço. - Oh, sim, abraço. - Elas riram.
- Não querida, não me referi ao seu nome, e sim ao que você é do meu filho. - Minha mãe parecia debochar de nós dois.
- Sou amiga.
- Com benefícios ! - eu soltei em um sussurro, mas parece que elas ouviram.
- Como assim, Arthur?

Continua...

sexta-feira, 1 de março de 2013

Amor proibido, capitulo 9

Lua:
Terminamos nosso banho e fomos trocando carícias até a cama. Quando fui colocar a roupa, Thur me puxou para deitar nua mesmo, com ele na cama.
- Ain, Thur, nós não devíamos ter feito isso.
- Porque? Já se arrependeu? - Thur me perguntou sorrindo. Meu deus, que sorriso perfeitamente perfeito.
- Não, é que tem a... - Ele não me deixou continuar. Me agarrou e me beijou com volúpia, como se estivéssemos nos despedindo por ali. - Ah, para ! - Disse ofegante. Ele me olhou e sorriu. Se deitou por trás de mim e me abraçou. Ficamos ali, em silêncio sem trocar uma palavra. Acabamos dormindo de conchinha. Na manhã seguinte, meu telefone berrou ao nosso lado e eu acordei muito assustada. Arthur também. Ele se inclinou para pegar meu celular e viu no visor " Mãe ".
- Lua, sua mãe no telefone. Vai atender? - Ele me olhou como se dissesse " não atende por favor. "
- Não. - Voltei a me deitar.
- Ok, eu atendo. - E atendeu. Fiquei olhando - o querendo rir, mas não podia. - Oi, tudo ! Aqui é o Arthur, amigo da sua filha. Ela dormiu aqui em casa sim, porque estava tarde pra ela ir embora sozinha, mas logo depois do café eu a levo pra casa. - Ele parecia calmo ao falar com a dona Cláudia. Ela era um dragão quando eu ou a Soph dormíamos fora. - A Soph também? Aqui não. Não, ela ta dormindo ainda. - Olhou para mim e riu. - É, ela é muito preguiçosa mesmo. - disse brincando com meus cabelos. - Tudo bem, Claúdia né ? Ok, dona Cláudia, assim que acabarmos de tomar café... quer dizer, isso se ela não acordar na hora jantar... - gargalhou mais uma vez olhando para mim, que já estava com raiva. - Eu a levo sim. Beijo.
Arthur desligou o telefone e se deitou de novo. Eu esperava que ele me contasse o que eles conversaram, mas nem isso.
- O que tem a Soph ? - Enfim perguntei, tirando Arthur de seus pensamentos.
- Ah, ela dormiu fora e sua mãe ligou para saber se ela havia dormido com você !
- Ela dormiu fora? Oh meu Deus, Arthur onde será que ela dormiu? - Me levantei desesperada.
- Calma, Lua. - Disse Arthur já me puxando de volta para a cama.
- Como Calma, Lua ? Ela dormiu fora...
- Eu sei, e você também dormiu fora. Só que você dormiu aqui e a Soph na casa do Mica !
- Ué, você sabia? - Perguntei confusa. Será que era um plano dos dois para nos levar pra cama.
- Não, mas provavelmente ela deve ter dormido com ele. Com a Mel não foi, porque ela foi pra casa do Chay. E antes que você pergunte, a Mel disse que iria dormir lá essa noite. Em casa, a Soph não dormiu. Aqui também não. Aonde mais ela iria, se o Mica estava a levando para casa?
É, realmente, Arthur havia racionado muito bem. Além de lindo é inteligente.
- Vem princesa, vamos descer. - Arthur se levantou e pegou minha calcinha e uma blusa dele. - Aqui, vista essa roupa. Não tem ninguém em casa, pode descer assim. - Ele desceu só de samba-canção.
Me vesti e desci para tomar café, mas me deparei com uma cena nada agradável. Uma garota havia chegado e estava beijando Arthur. Já que eu não queria ver aquilo, arranhei minha garganta ate eles ouvirem.
- Tá doida, Pérola ? - Arthur limpava a boca. - Eu já disse que não quero mais. Você é louca.
- Para Arthur, você me ama. Você sempre me amou, sempre me quis. - Pérola, como ela se chamava, começou a chorar. - Desde que você começou a sair com a Soph que você não me dá mais atenção! Que droga. - Ela olhou para mim e viu que eu estava com a roupa dele. - É, queridinha, você vai ser a próxima otária.  Acha que esta abafando com essa roupinha dele? Já usei muitas.
- Calma ae, gatinha. Eu não estou achando nada. E também não vou ser nada otária, até porque oque aconteceu entre eu e ele, não vai mais se repetir.
- Serio? - Arthur me olhava confuso. - Mas eu achei que você queria mais! Eu gostei tanto.
- É, queridinho, eu também gostei, mas não dá pra continuar né? Ainda tem a Soph.
- Ih, triangulo amoroso? - ela riu debochando de Arthur. - É, parabéns, se superou, Arthur Aguiar!
Arthur, possesso com a garota, a colocou para fora.

Continua...